A Fundação José Augusto/RN patrocina a SEXTA DO REPENTE, programa de cultura popular, que ocorre nas primeiras sextas-feiras de cada mês, no Memorial Câmara Cascudo, no Centro de Natal, com duas duplas de repentistas, uma local e outra dos mais diversos pontos do Nordeste. Na 1ª sexta-feira deste mês, cantaram os repentistas Gilson Pessoa, José Ribamar, Severino Feitosa e Raulino Silva. Foi uma belíssia noite de poesia improvisada. Provoquei um desafio duro entre Gilson Pessoa e José Ribamar com este mote: "Sua canoa furada/não atravessa meu rio." Para a dupla Raulino Silva e Severino Feitosa, sugeri este mote em versos decassílabos:
-Aproveite o que resta pela frente,
que o passdo não volta nunca mais.
O público vibrou com a desenvoltura dos repentistas. José Lucas.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
NOVOS DEBATES POÉTICOS
Estão em andamento três debates pela Internet: DUETO EM SEXTILHAS (José Lucas de Barros com Zélia Di Nardi que iniciou assim:
01 - Zélia
Será um grande desafio
para mim, tenho certeza.
A palavra tem poder
muito mais do que surpresa.
Como dádiva de união
revela muita beleza!
02 - Zé Lucas
Pela sua natureza,
a palavra tem calor,
transmite mil sensações,
tem gosto, perfume e cor,
e é a ferramenta mais firme
para os meus versos de amor.
Em andamento, também,o SEXTETO POTIGUAR
(Debate pela Internet entre Ademar Macedo/Garcia/Hélio Pedro/Luiz Dutra/Marcos Medeiros e Zé Lucas, que iniciou em 30.1.2010, assim:
01 - Ademar Macedo
Dou início ao grande prêmio
no autódromo da poesia;
são apenas seis pilotos
correndo no dia a dia;
e eu com muita timidez,
faço o verso e passo a vez
para o professor Garcia.
02 - Prof. Garcia
Na primeira bateria
sou segundo na partida,
vou defender meus colegas
não dando volta perdida;
mostrando a cada parceiro,
que aqui, não sendo o primeiro,
chego ao final da corrida.
03 – Hélio Pedro
Também vou dar a partida,
para a grande travessia;
de mãos dadas com amigos,
vou andar dia após dia...
Empecilhos venceremos
e, juntos, promoveremos
um festival de poesia.
04 - Luis Dutra
Ademar, Hélio, Garcia,
Trindade que tanto brilha;
Começam com perfeição
Palmilhando a nobre trilha;
Onde um sexteto de atores
Irão poetizar amores
Nos versos de uma setilha.
05 – Marcos Medeiros
Meu ser vibra e compartilha
Na poética disputa
É menos experiente
Mas nunca foge da luta;
Vai versejar pelos carros,
E o de Zé Lucas de Barros,
Perseguirá na conduta.
06 - Zé Lucas
Entro no campo da luta
sem pretensões de medalha;
todavia, presumindo
que a experiência não falha,
e, como soldado antigo,
vou ver se ainda consigo
chegar ao fim da batalha.
No próximo dia vinte deste mês de fevereiro, estaremos iniciando um novo debate poético, pela Internet, na modalidade de sextilhas, envolvendo 12 (doze) poetas brasileiros:DOZE EM RITMO DE SEXTILHAS
Caros confrades e parceiros,
Está montada nossa equipe de doze participantes para um debate em sextilhas, com previsão de 25 estrofes para cada um, ou um total 300 sextilhas, início em 20.2.2010, com os seguintes poetas: -Antônio Augusto de Assis/PR, Delcy Canalles/RS, Elizabeth Sousa Cruz/RJ, Francisco Garcia de Araújo/RN, Gislaine Canales/SC, Hélio Pedro Souza/RN, Mílton Souza/RS, José Ouverney/SP, Tadeu Hagen/MG, Thalma Tavares/SP, Vanda Fagundes Queiroz´/PR e José Lucas de Barros/RN. Para simplificar o dia-a-dia do debate, reduzimos os nomes e pusemo-los em ordem alfabética, assim:
1 - Assis
2 - Delcy
3 - Elizabeth
4 – Garcia
5 – Gislaine
6- Hélio
7- Mílton
8 – Ouverney
9 - Tadeu
10 - Thalma
11 - Vanda
12 – Zé Lucas
Nessa mesma ordem o debate funcionará. Usaremos, como temos feito em outros caos, a sextilha popular nordestina, a mesma usada pelos cantaores e cordelistas há quase dois séculos, em versos setissílabos, com rimas somente nos versos pares; entretanto, o primeiro verso da estrofe de resposta pega na deixa da estrofe anterior, isto é, rima com o último verso desta. A sorte está lançada. Vamos à luta. Abraço a todos. José Lucas.
01 - Zélia
Será um grande desafio
para mim, tenho certeza.
A palavra tem poder
muito mais do que surpresa.
Como dádiva de união
revela muita beleza!
02 - Zé Lucas
Pela sua natureza,
a palavra tem calor,
transmite mil sensações,
tem gosto, perfume e cor,
e é a ferramenta mais firme
para os meus versos de amor.
Em andamento, também,o SEXTETO POTIGUAR
(Debate pela Internet entre Ademar Macedo/Garcia/Hélio Pedro/Luiz Dutra/Marcos Medeiros e Zé Lucas, que iniciou em 30.1.2010, assim:
01 - Ademar Macedo
Dou início ao grande prêmio
no autódromo da poesia;
são apenas seis pilotos
correndo no dia a dia;
e eu com muita timidez,
faço o verso e passo a vez
para o professor Garcia.
02 - Prof. Garcia
Na primeira bateria
sou segundo na partida,
vou defender meus colegas
não dando volta perdida;
mostrando a cada parceiro,
que aqui, não sendo o primeiro,
chego ao final da corrida.
03 – Hélio Pedro
Também vou dar a partida,
para a grande travessia;
de mãos dadas com amigos,
vou andar dia após dia...
Empecilhos venceremos
e, juntos, promoveremos
um festival de poesia.
04 - Luis Dutra
Ademar, Hélio, Garcia,
Trindade que tanto brilha;
Começam com perfeição
Palmilhando a nobre trilha;
Onde um sexteto de atores
Irão poetizar amores
Nos versos de uma setilha.
05 – Marcos Medeiros
Meu ser vibra e compartilha
Na poética disputa
É menos experiente
Mas nunca foge da luta;
Vai versejar pelos carros,
E o de Zé Lucas de Barros,
Perseguirá na conduta.
06 - Zé Lucas
Entro no campo da luta
sem pretensões de medalha;
todavia, presumindo
que a experiência não falha,
e, como soldado antigo,
vou ver se ainda consigo
chegar ao fim da batalha.
No próximo dia vinte deste mês de fevereiro, estaremos iniciando um novo debate poético, pela Internet, na modalidade de sextilhas, envolvendo 12 (doze) poetas brasileiros:DOZE EM RITMO DE SEXTILHAS
Caros confrades e parceiros,
Está montada nossa equipe de doze participantes para um debate em sextilhas, com previsão de 25 estrofes para cada um, ou um total 300 sextilhas, início em 20.2.2010, com os seguintes poetas: -Antônio Augusto de Assis/PR, Delcy Canalles/RS, Elizabeth Sousa Cruz/RJ, Francisco Garcia de Araújo/RN, Gislaine Canales/SC, Hélio Pedro Souza/RN, Mílton Souza/RS, José Ouverney/SP, Tadeu Hagen/MG, Thalma Tavares/SP, Vanda Fagundes Queiroz´/PR e José Lucas de Barros/RN. Para simplificar o dia-a-dia do debate, reduzimos os nomes e pusemo-los em ordem alfabética, assim:
1 - Assis
2 - Delcy
3 - Elizabeth
4 – Garcia
5 – Gislaine
6- Hélio
7- Mílton
8 – Ouverney
9 - Tadeu
10 - Thalma
11 - Vanda
12 – Zé Lucas
Nessa mesma ordem o debate funcionará. Usaremos, como temos feito em outros caos, a sextilha popular nordestina, a mesma usada pelos cantaores e cordelistas há quase dois séculos, em versos setissílabos, com rimas somente nos versos pares; entretanto, o primeiro verso da estrofe de resposta pega na deixa da estrofe anterior, isto é, rima com o último verso desta. A sorte está lançada. Vamos à luta. Abraço a todos. José Lucas.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
NOTÍCIAS DA ATRN
Na sessão da ATRN em 2.2.2010, além das homenagens dos sócios efetivos, foram lidas também as enviadas pelos sócios correspondentes. A próxima reunião ocorrerá no dia 2 de março de 2010. Convidamos todos os associados. José Lucas, Presidente.
Nesta data, o repórter Hugo França, do NOVO JORNAL, Natal/RN,fez uma matéria sobre a ATRN, na residência do sócio Ademar Macedo, com a presença deste e de José Lucas de Barros, presidente, Severino Campelo, vice-presidente, Marcos Medeiros, Orador, e Francisco Macedo, secretário. Todos os associados presentes deram depoimentos sobre as atividades da ATRN e recitaram trovas. O anfitrião serviu lanche a todos os presentes. José Lucas, Presidente.
Nesta data, o repórter Hugo França, do NOVO JORNAL, Natal/RN,fez uma matéria sobre a ATRN, na residência do sócio Ademar Macedo, com a presença deste e de José Lucas de Barros, presidente, Severino Campelo, vice-presidente, Marcos Medeiros, Orador, e Francisco Macedo, secretário. Todos os associados presentes deram depoimentos sobre as atividades da ATRN e recitaram trovas. O anfitrião serviu lanche a todos os presentes. José Lucas, Presidente.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
NOTÍCIAS DA ACADEMIA DE TROVAS RN
Dia 2.2.2010 - A sessão da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte realizou-se em homenagem póstuma ao grande poeta e trovador Clarindo Batista de Araújo, falecido em 9 de janeiro último. Na presença de 20 familiares do poeta, José Lucas de Barros, presidente da entidade, abriu a sessão falando da vida e da obra do poeta e lastimando sua perda irreparável. Todos os acadêmicos presentes participaram da homenagem com recitação de poesias próprias e de trovas, sonetos e outros poemas de Clarindo. A sessão foi singela, mas cheia de emoção e beleza. O professor Laércio Segundo, cunhado de Clarindo, falou em nome da família, agradecendo a homenagem.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
CLARINDO BATISTA DE ARAÚJO
CLARINDO BATISTA DE ARAÚJO
Poeta, trovador e compositor de grande inspiração. Nasceu em Jardim de Piranhas/RN, no dia 12 de agosto de 1929 e faleceu no dia 9 de janeiro de 2010, na cidade de Natal, onde residia há muitos anos. Pertencia à Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, ao Clube dos Trovadores do Seridó e à União Brasileira de Trovadores, seção de Natal. Publicou na década de oitenta um livro de trovas e poemas variados intitulado POEMAS DE UM MENESTREL. No cenário da trova, foi o poeta mais premiado do Rio Grande do Norte, depois de Luíz Rabelo. Sabia o caminho das pedras, como poucos, em trovas líricas e filosóficas, e dispunha de um humor fino e irresistível que lhe permitiu fazer trovas de alto nível nesse campo. Nos últimos meses de vida escreveu um bonito poema autobiográfico, impresso em forma de cordel pelo nosso companheiro Marcos Antônio Medeiros.
Com a morte de Clarindo a Academia de Trovas do Rio Grande do Norte perdeu um de seus pilares mais robustos na sustentação da boa poesia de nossa terra. Eis algumas trovas de Clarindo:
Sê como os cedros e os sândalos
que perfumam quem os fere!...
Evita, pois, os escândalos
que uma vingança sugere!
A vida é uma caminhada
na qual se tem pela frente,
em cada curva da estrada,
uma emoção diferente.
Eu suponho que a riqueza
que sobra dos poucos nobres
seja o que falta na mesa
dos muitos que vivem pobres.
Removo pedras e espinhos,
desde a minha meninice,
para aplanar os caminhos
que vou trilhar na velhice.
Quanto mais bebo cachaça
pra esquecer quem não me quer,
mais eu vejo em cada taça
o vulto dessa mulher!...
Cada dia mais tristonho
carrego o peso das eras,
vendo afogar-se meu sonho
num dilúvio de quimeras!
Ninguém se julgue mais sério
nem melhor do que os demais...
Na porta do cemitério,
todos nós somos iguais!
Educar uma criança
com um trabalho eficaz
é ter plena confiança
de não punir o rapaz!
Já sopra um vento enfadonho
sobre o senil trovador,
mas, em nada afeta o sonho
nem tampouco o sonhador!
Meu verso é um cego que vê...
É um mudo que fala e canta
trovas de amor pra você,
jovem mulher que me encanta!
Esse teu corpo de misse
me deixa o coração tenso.
Imagina se eu te visse
daquele jeito que eu penso!
Existe menina feia
que é como lagarta preta:
quando metamorfoseia
vira linda borboleta.
Sinto a presença divina
em tudo que me rodeia:
na vibração matutina,
num sabiá que gorjeia.
Se todos fossem honestos
ninguém veria, na praça,
mendigos comendo restos
do pão que a miséria amassa.
Poeta, trovador e compositor de grande inspiração. Nasceu em Jardim de Piranhas/RN, no dia 12 de agosto de 1929 e faleceu no dia 9 de janeiro de 2010, na cidade de Natal, onde residia há muitos anos. Pertencia à Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, ao Clube dos Trovadores do Seridó e à União Brasileira de Trovadores, seção de Natal. Publicou na década de oitenta um livro de trovas e poemas variados intitulado POEMAS DE UM MENESTREL. No cenário da trova, foi o poeta mais premiado do Rio Grande do Norte, depois de Luíz Rabelo. Sabia o caminho das pedras, como poucos, em trovas líricas e filosóficas, e dispunha de um humor fino e irresistível que lhe permitiu fazer trovas de alto nível nesse campo. Nos últimos meses de vida escreveu um bonito poema autobiográfico, impresso em forma de cordel pelo nosso companheiro Marcos Antônio Medeiros.
Com a morte de Clarindo a Academia de Trovas do Rio Grande do Norte perdeu um de seus pilares mais robustos na sustentação da boa poesia de nossa terra. Eis algumas trovas de Clarindo:
Sê como os cedros e os sândalos
que perfumam quem os fere!...
Evita, pois, os escândalos
que uma vingança sugere!
A vida é uma caminhada
na qual se tem pela frente,
em cada curva da estrada,
uma emoção diferente.
Eu suponho que a riqueza
que sobra dos poucos nobres
seja o que falta na mesa
dos muitos que vivem pobres.
Removo pedras e espinhos,
desde a minha meninice,
para aplanar os caminhos
que vou trilhar na velhice.
Quanto mais bebo cachaça
pra esquecer quem não me quer,
mais eu vejo em cada taça
o vulto dessa mulher!...
Cada dia mais tristonho
carrego o peso das eras,
vendo afogar-se meu sonho
num dilúvio de quimeras!
Ninguém se julgue mais sério
nem melhor do que os demais...
Na porta do cemitério,
todos nós somos iguais!
Educar uma criança
com um trabalho eficaz
é ter plena confiança
de não punir o rapaz!
Já sopra um vento enfadonho
sobre o senil trovador,
mas, em nada afeta o sonho
nem tampouco o sonhador!
Meu verso é um cego que vê...
É um mudo que fala e canta
trovas de amor pra você,
jovem mulher que me encanta!
Esse teu corpo de misse
me deixa o coração tenso.
Imagina se eu te visse
daquele jeito que eu penso!
Existe menina feia
que é como lagarta preta:
quando metamorfoseia
vira linda borboleta.
Sinto a presença divina
em tudo que me rodeia:
na vibração matutina,
num sabiá que gorjeia.
Se todos fossem honestos
ninguém veria, na praça,
mendigos comendo restos
do pão que a miséria amassa.
sábado, 2 de janeiro de 2010
QUARTETO EM SEXTILHAS
QUARTETO EM SEXTILHAS
Manoel Dantas x Zé Lucas x Garcia x Hélio Pedro
01 - Manoel Dantas
Mestre Zé vou dar partida
nessa peleja amigável,
tentarei com minha audácia
na sextilha ser amável,
a fim de cumprir o trato
de maneira responsável.
02 - Zé Lucas
Esta peleja agradável,
que ao som dos versos ecoa,
surpreendeu-me; no entanto,
remarei nessa canoa,
levando aquela emoção
de toda notícia boa.
03 - Prof. Garcia
Assim não me sinto à toa
nesta nova caminhada;
ao lado dos meus amigos
finquei meus olhos na estrada,
e peço a Deus que me ajude
chegar ao fim da jornada.
04 -Hélio Pedro
Vou seguir nesta jornada
bastante lisonjeado,
interagir com poetas
de nível bem elevado,
terei de caprichar muito
para não ficar de lado.
05 - Manoel Dantas
Neste meu apostolado
caminho de pés no chão
por dentro do mofumbal,
nas trilhas do meu sertão,
só para dançar rancheira
nas noites de São João.
06 - Zé Lucas
Quando piso no meu chão,
olhando as pedras da serra,
meus olhos se enchem de luz,
minha vida desemperra,
porque volto a ver a infância
nos campos de minha terra.
07 - Prof. Garcia
Distante de minha terra
só sinto tristeza e dor,
ao lembrar de minha infância
simples com tanto esplendor;
podia me faltar tudo
mas era rica de amor.
08 - Hélio Pedro
Meu sertão muda de cor
sempre que a chuva aparece,
a tristeza vai embora
e a flora rejuvenesce,
o verde encanta a paisagem,
enquanto o cinza fenece.
Manoel Dantas x Zé Lucas x Garcia x Hélio Pedro
01 - Manoel Dantas
Mestre Zé vou dar partida
nessa peleja amigável,
tentarei com minha audácia
na sextilha ser amável,
a fim de cumprir o trato
de maneira responsável.
02 - Zé Lucas
Esta peleja agradável,
que ao som dos versos ecoa,
surpreendeu-me; no entanto,
remarei nessa canoa,
levando aquela emoção
de toda notícia boa.
03 - Prof. Garcia
Assim não me sinto à toa
nesta nova caminhada;
ao lado dos meus amigos
finquei meus olhos na estrada,
e peço a Deus que me ajude
chegar ao fim da jornada.
04 -Hélio Pedro
Vou seguir nesta jornada
bastante lisonjeado,
interagir com poetas
de nível bem elevado,
terei de caprichar muito
para não ficar de lado.
05 - Manoel Dantas
Neste meu apostolado
caminho de pés no chão
por dentro do mofumbal,
nas trilhas do meu sertão,
só para dançar rancheira
nas noites de São João.
06 - Zé Lucas
Quando piso no meu chão,
olhando as pedras da serra,
meus olhos se enchem de luz,
minha vida desemperra,
porque volto a ver a infância
nos campos de minha terra.
07 - Prof. Garcia
Distante de minha terra
só sinto tristeza e dor,
ao lembrar de minha infância
simples com tanto esplendor;
podia me faltar tudo
mas era rica de amor.
08 - Hélio Pedro
Meu sertão muda de cor
sempre que a chuva aparece,
a tristeza vai embora
e a flora rejuvenesce,
o verde encanta a paisagem,
enquanto o cinza fenece.
SEXTILHAS A QUATRO VOZES
SEXTILHAS A QUATRO VOZES Debate
Amemar/Garcia/Zé Lucas/Thalma
01 – Ademar
Convido o mestre Garcia,
Poeta que tanto brilha,
E José Lucas de Barros,
Um “poeta maravilha”,
Para compormos com Thalma
“QUATRO VOZES EM SEXTILHAS”.
02 =- Garcia
Juntos nesta mesma trilha,
Aumenta o nosso conceito.
Ademar, grande poeta,
Zé Lucas quase perfeito,
Thalma Tavares conosco
Brilhará do mesmo jeito.
03 – Zé Lucas
O convite foi aceito,
O pacto já está firmado;
Somos quatro nordestinos
Caminhando lado a lado,
Um quarteto que tem tudo
Pra dar conta do recado.
04 – Thalma
Caminhar de braço dado
Com três poetas divinos,
Três gigantes da sextilha,
É cometer desatinos
Querendo igualar-se aos grandes,
Sendo um dos mais pequeninos.
05 – Ademar
Nós que somos nordestinos,
Recanto dos cantadores,
Onde o verso se reflete
Num arco-íris de cores,
Mostramos, pois, para o mundo
Nossos mais puros valores.
06 – Garcia
Somos quatro vencedores
Nesta luta de titãs,
Quatro amantes da poesia,
Quatro irmãos e quatro fãs
Das belezas nordestinas
Nas auroras das manhãs.
07 – Zé Lucas
Eu ericei minhas cãs
Com tanto verso bonito
De quatro cabras da peste
Mandando aos céus o seu grito,
Ou quatro marretas de aço
Arrebentando granito.
08 – Thalma
Os céus conhecem meu grito
- clamor de cabra da peste –
Que junto ao de vocês três
Fará tremer o Nordeste,
Fará tremer o Brasil
No Centro, Sul e Sudeste.
Obs. Debate concluído com 200 estrofes. Ainda inédito.
Amemar/Garcia/Zé Lucas/Thalma
01 – Ademar
Convido o mestre Garcia,
Poeta que tanto brilha,
E José Lucas de Barros,
Um “poeta maravilha”,
Para compormos com Thalma
“QUATRO VOZES EM SEXTILHAS”.
02 =- Garcia
Juntos nesta mesma trilha,
Aumenta o nosso conceito.
Ademar, grande poeta,
Zé Lucas quase perfeito,
Thalma Tavares conosco
Brilhará do mesmo jeito.
03 – Zé Lucas
O convite foi aceito,
O pacto já está firmado;
Somos quatro nordestinos
Caminhando lado a lado,
Um quarteto que tem tudo
Pra dar conta do recado.
04 – Thalma
Caminhar de braço dado
Com três poetas divinos,
Três gigantes da sextilha,
É cometer desatinos
Querendo igualar-se aos grandes,
Sendo um dos mais pequeninos.
05 – Ademar
Nós que somos nordestinos,
Recanto dos cantadores,
Onde o verso se reflete
Num arco-íris de cores,
Mostramos, pois, para o mundo
Nossos mais puros valores.
06 – Garcia
Somos quatro vencedores
Nesta luta de titãs,
Quatro amantes da poesia,
Quatro irmãos e quatro fãs
Das belezas nordestinas
Nas auroras das manhãs.
07 – Zé Lucas
Eu ericei minhas cãs
Com tanto verso bonito
De quatro cabras da peste
Mandando aos céus o seu grito,
Ou quatro marretas de aço
Arrebentando granito.
08 – Thalma
Os céus conhecem meu grito
- clamor de cabra da peste –
Que junto ao de vocês três
Fará tremer o Nordeste,
Fará tremer o Brasil
No Centro, Sul e Sudeste.
Obs. Debate concluído com 200 estrofes. Ainda inédito.
TRÊS À MESA DA POESIA
TRÊS À MESA DA POESIA
Diálogo em sextilhas – Zé Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia.
01 - Zé Lucas
Com Ademar e Garcia
vou pelejar desta vez,
enchendo a taça dos versos
com carinho e lucidez,
para que o vinho sagrado
das musas dê para os três.
02 - Ademar
Vou beber com honradez
uma taça todo dia,
e eu peço a Deus neste verso
talento e sabedoria,
e que este vinho sagrado
me embriague de poesia.
03 - Prof. Garcia
Eu vou beber todo dia
para afastar o meu pranto,
deste vinho que embriaga
e nunca me causa espanto,
porque o vinho do verso
tanto é puro quanto é santo.
04 - Zé Lucas
Pai, Filho e Espírito Santo,
eis a Trindade Divina;
Jesus, Maria e José
brilham na mesma doutrina;
TRÊS À MESA DA POESIA
cantam porque Deus ensina.
05 - Ademar
Tem a Trindade Divina
e a Trindade da poesia,
a Divina, todos sabem:
Jesus, José e Maria;
na poesia somos nós:
Zé Lucas, Eu e Garcia.
06 - Prof. Garcia
A trindade que eu queria
desta vez está formada:
Eu, Ademar e Zé Lucas
trilhando na mesma estrada,
atrás da outra Trindade
que é santa, pura e sagrada.
Obs. Debate pela Internet, com 150 estrofes, pronto para publicação.
Diálogo em sextilhas – Zé Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia.
01 - Zé Lucas
Com Ademar e Garcia
vou pelejar desta vez,
enchendo a taça dos versos
com carinho e lucidez,
para que o vinho sagrado
das musas dê para os três.
02 - Ademar
Vou beber com honradez
uma taça todo dia,
e eu peço a Deus neste verso
talento e sabedoria,
e que este vinho sagrado
me embriague de poesia.
03 - Prof. Garcia
Eu vou beber todo dia
para afastar o meu pranto,
deste vinho que embriaga
e nunca me causa espanto,
porque o vinho do verso
tanto é puro quanto é santo.
04 - Zé Lucas
Pai, Filho e Espírito Santo,
eis a Trindade Divina;
Jesus, Maria e José
brilham na mesma doutrina;
TRÊS À MESA DA POESIA
cantam porque Deus ensina.
05 - Ademar
Tem a Trindade Divina
e a Trindade da poesia,
a Divina, todos sabem:
Jesus, José e Maria;
na poesia somos nós:
Zé Lucas, Eu e Garcia.
06 - Prof. Garcia
A trindade que eu queria
desta vez está formada:
Eu, Ademar e Zé Lucas
trilhando na mesma estrada,
atrás da outra Trindade
que é santa, pura e sagrada.
Obs. Debate pela Internet, com 150 estrofes, pronto para publicação.
NOS ARPEJOS DAS SETILHAS
NOS ARPEJOS DAS SEPTILHAS
(Debate pela Internet)
Zé Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia
01 - Prof. Garcia
Ademar, vate dos vates
de uma inspiração sagrada,
convide o mestre dos mestres
para a nova caminhada;
fomos heróis em sextilhas,
vamos tentar em septilhas
chegar ao fim da jornada.
02 - Ademar
Zé Lucas, meu camarada,
para atender ao Garcia
formulo então o convite
para a nossa parceria;
são três vates de valores,
três poetas trovadores
se desmanchando em poesia...
03 - Zé Lucas
É, de fato, uma alegria
cantar nossos ideais.
Em seis pés, fomos tão longe,
onde vão poucos mortais
por este mundão afora,
mas em sete pés, agora,
vamos correr muito mais.
04 - Prof. Garcia
Somos três pobres mortais,
três artistas sonhadores;
não somos três repentistas
nem somos três cantadores,
somos três vates poetas,
três respeitados estetas,
três amantes trovadores.
05 - Ademar
Nós somos três locutores
na freqüência da poesia,
botando versos no ar
com cadência e melodia;
e na verdade eles são
produtos da inspiração
que nasce em nós todo dia!
06- Zé Lucas
A ciência humana cria
os mais belos instrumentos,
foguetes que vão à Lua
e toda sorte de inventos,
mas não cria, aqui no chão,
fábrica de inspiração
nem prisão de pensamentos.
Obs. Debate concluído e pronto para publicação, com 150 estrofes.
(Debate pela Internet)
Zé Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia
01 - Prof. Garcia
Ademar, vate dos vates
de uma inspiração sagrada,
convide o mestre dos mestres
para a nova caminhada;
fomos heróis em sextilhas,
vamos tentar em septilhas
chegar ao fim da jornada.
02 - Ademar
Zé Lucas, meu camarada,
para atender ao Garcia
formulo então o convite
para a nossa parceria;
são três vates de valores,
três poetas trovadores
se desmanchando em poesia...
03 - Zé Lucas
É, de fato, uma alegria
cantar nossos ideais.
Em seis pés, fomos tão longe,
onde vão poucos mortais
por este mundão afora,
mas em sete pés, agora,
vamos correr muito mais.
04 - Prof. Garcia
Somos três pobres mortais,
três artistas sonhadores;
não somos três repentistas
nem somos três cantadores,
somos três vates poetas,
três respeitados estetas,
três amantes trovadores.
05 - Ademar
Nós somos três locutores
na freqüência da poesia,
botando versos no ar
com cadência e melodia;
e na verdade eles são
produtos da inspiração
que nasce em nós todo dia!
06- Zé Lucas
A ciência humana cria
os mais belos instrumentos,
foguetes que vão à Lua
e toda sorte de inventos,
mas não cria, aqui no chão,
fábrica de inspiração
nem prisão de pensamentos.
Obs. Debate concluído e pronto para publicação, com 150 estrofes.
UM DEBATE EM SETILHA AGALOPADA
UM DEBATE EM SETILHA AGALOPADA
José Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia.
01 - Zé Lucas
Companheiros de luta, está na hora
de afinarmos a lira pra cantar!
A viagem poética vai ser
empolgante, depressa ou devagar.
Os caminhos talvez se tornem duros,
e eu não sei se meus pés estão seguros,
mas a minha vontade é caminhar.
02 - Ademar
Meus poetas, me queiram desculpar
se a resposta que eu der não ficar boa,
eu virei uma fábrica de doença,
tudo o que eu fizer hoje sai à toa;
o meu corpo tá todo dolorido,
dói cabeça, dói pé e dói ouvido
não tem mais uma parte que não doa!
03 - Prof. Garcia
Mesmo assim Deus do céu nos abençoa,
e alivia esse triste padecer,
ninguém vive no mundo por acaso
nem se vive na terra sem sofrer;
Jesus Cristo, foi santo sem pecado,
perdoou, padeceu, foi condenado
e morreu para o homem não morrer!
04 - Zé Lucas
Celebremos a bênção de viver
neste mundo em que Deus nos deu morada,
alargando a esperança cada dia
e espalhando sorrisos pela estrada,
como flores de amor e de prazer,
para que, quando o ocaso aparecer,
inda existam reflexos da alvorada.
05 - Ademar
Mesmo assim com a mente adoentada
eu me sinto na “bela” obrigação
de fazer estes versos de improviso,
e perdoe esta minha exaltação;
pois aqui eu lhe digo qual gabola:
quanto mais tiro versos da cachola
nasce em mim muito mais inspiração!
06 - Prof. Garcia
Se eu tivesse essa mesma inspiração
eu confesso num tom de rebeldia:
Que meu verso seria diferente,
tinha muito mais força e ousadia,
mas a força que sinto e me domina
acredito que seja a mão divina
que me inspira e me ajuda todo dia!
Obs. Assim inicia um debate de 150 estofes, pronto para publicar.
José Lucas x Ademar Macedo x Francisco Garcia.
01 - Zé Lucas
Companheiros de luta, está na hora
de afinarmos a lira pra cantar!
A viagem poética vai ser
empolgante, depressa ou devagar.
Os caminhos talvez se tornem duros,
e eu não sei se meus pés estão seguros,
mas a minha vontade é caminhar.
02 - Ademar
Meus poetas, me queiram desculpar
se a resposta que eu der não ficar boa,
eu virei uma fábrica de doença,
tudo o que eu fizer hoje sai à toa;
o meu corpo tá todo dolorido,
dói cabeça, dói pé e dói ouvido
não tem mais uma parte que não doa!
03 - Prof. Garcia
Mesmo assim Deus do céu nos abençoa,
e alivia esse triste padecer,
ninguém vive no mundo por acaso
nem se vive na terra sem sofrer;
Jesus Cristo, foi santo sem pecado,
perdoou, padeceu, foi condenado
e morreu para o homem não morrer!
04 - Zé Lucas
Celebremos a bênção de viver
neste mundo em que Deus nos deu morada,
alargando a esperança cada dia
e espalhando sorrisos pela estrada,
como flores de amor e de prazer,
para que, quando o ocaso aparecer,
inda existam reflexos da alvorada.
05 - Ademar
Mesmo assim com a mente adoentada
eu me sinto na “bela” obrigação
de fazer estes versos de improviso,
e perdoe esta minha exaltação;
pois aqui eu lhe digo qual gabola:
quanto mais tiro versos da cachola
nasce em mim muito mais inspiração!
06 - Prof. Garcia
Se eu tivesse essa mesma inspiração
eu confesso num tom de rebeldia:
Que meu verso seria diferente,
tinha muito mais força e ousadia,
mas a força que sinto e me domina
acredito que seja a mão divina
que me inspira e me ajuda todo dia!
Obs. Assim inicia um debate de 150 estofes, pronto para publicar.
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